DA ALMA E DOS OSSOS AFORISMOS DE CRÍTICA CULTURAL: UMA CIÊNCIA MELANCÓLICA

Edições 70 (2025)

"BEM-VINDO AO PENSAMENTO NU E DIRETO.

Nesta obra, Pondé não se preocupa em oferecer soluções ou promessas de salvação. Ao longo de breves ensaios e aforismos, somos convidados a refletir sobre o que nos rodeia ― a cultura, o espírito do tempo, e a efemeridade do leitor moderno. Como Adorno nos lembrou, escrever é pensar com o lápis, e aqui o pensamento se dá sem rodeios, sem paciência para as cobranças do mundo ou as inquietações superficiais do século 21.

Não espere definições complexas ou verdades absolutas. Ao invés disso, Pondé nos conduz por um caminho filosófico onde a cultura é analisada a partir dela mesma ― um mergulho direto nas profundezas do espírito afogado nas tolices do tempo.

Este é um livro para quem busca mais perguntas do que respostas."

O AGENTE PROVOCADOR

Editora nVersos (2025)

"Com seus artigos na Folha de S.Paulo e as tiradas ferinas no programa Linhas Cruzadas , na TV Cultura, Luiz Felipe Pondé conquistou uma legião de seguidores. E também inimigos, para os quais ele daria um único conselho: leiam e tentem escapar do poço da ignorância.
Para ele, fica mais fácil entender as complexidades do mundo atual a partir da ótica dos grandes pensadores. De Descartes, Pascal e Hume a Hobbes e Rousseau; de Montesquieu, Kant, Popper e Tocqueville a Nietzsche, Camus e Sartre, para citar apenas alguns. Neste livro, escrito em formato de entrevista entre os autores, além de temas como política, imprensa, censura, religião e redes sociais, o professor Luiz Felipe Pondé brinda os leitores com duas imperdíveis aulas de literatura , além de uma seleção de títulos como sugestão de leitura complementar, para entender todos os assuntos trazidos por ele.
O livro também pode ser de grande ajuda para aqueles que, a partir da leitura de meia dúzia de livros, acreditam ser proprietários de todas as verdades. E se esquecem do alerta de Bertrand Russell: “só os tolos estão sempre cheios de convicção, enquanto os sábios estão cheios de dúvidas”.”

Fragmentos Filosóficos
dO Horror

Editora Nacional (2024)

"Em Fragmentos filosóficos de horror, Luiz Felipe Pondé – autor de diversas obras de cunho questionador pelas vias de temas por vezes controversos – nos leva a refletir sobre o horror que se desprende da realidade, quando nos arriscamos a conhecê-la para além das sombras da ignorância. Tais sombras, por sua vez, não se encontram apenas na realidade, mas fazem parte de nossa própria experiência humana no mundo em que vivemos. O tema do horror, enquanto um conceito unificador de diferentes problemáticas, transita em vinte e cinco ensaios e crônicas, que descortinam os fragmentos escondidos na religião, na psicanálise ou nas discussões filosóficas. É também por meio do horror que Pondé acessa a política, a democracia e a estupidez, além de apresentar a defesa de uma medicina tão dramática e horrorosa quanto pode ser a filosofia. Os textos pressupõem, ainda, a descrição apressada que fazemos da vida, da deformação, do miasma ou do amplo espectro de ansiedades e dissonâncias provenientes da incerteza ou da busca pela objetividade. Escrito para leitores e leitoras que se permitam avançar por paisagens aterrorizantes, como sugeriu H. P. Lovecraft em uma das epígrafes deste livro, Fragmentos filosóficos de horror compõe um percurso fundamental para sermos capazes de viajar muito longe, para além das ilhas de ignorância plácida que nos circundam."

Diálogos Sobre a Natureza Humana: Perfectibilidade e Imperfectibilidade

Editora nVersos (2023)

Diálogos sobre a Natureza Humana é o novo livro do professor Luiz Felipe Pondé, onde ele apresenta diálogos com os grandes pensadores ocidentais, como Platão, Santo Agostinho, Freud etc., a fim de tentar mapear uma profunda análise sobre a natureza humana e sua capacidade de ser perfectível ou imperfectível. Mas o que é perfectibilidade e imperfectibilidade no olhar filosófico? Perfectibilidade não é abordada aqui no sentido de domínio da técnica, como, por exemplo, tornar-se um grande expert em medicina. A perfectibilidade está intimamente associada à noção de evolução e desenvolvimento contínuo do indivíduo, ou da humanidade como um todo; não se trata de uma evolução no sentido adaptativo, darwinista, mas da capacidade de aperfeiçoar ou melhorar algo ou alguém. A ideia é que, por meio da educação, do conhecimento, da moralidade, os indivíduos e a sociedade podem melhorar e atingir estados cada vez mais elevados de perfeição, mesmo que tal estado ideal possa nunca ser plenamente alcançado. Por outro lado, o termo imperfectibilidade diz respeito à natureza inerentemente imperfeita dos seres humanos e das estruturas sociais. Reconhece-se que os seres humanos são falíveis e limitados em suas capacidades, e que a sociedade é complexa, com sistemas imperfeitos que podem não ser completamente corrigidos ou aprimorados. Da Grécia Antiga, passando pelo cristianismo até o Iluminismo, Pondé convida o leitor a analisar os conceitos de perfectibilidade e imperfectibilidade nos âmbitos político, social, religioso e filosófico. Com farta bibliografia de apoio, Diálogos sobre a Natureza Humana é essencial para a compreensão da sociedade atual, especialmente para aqueles que a têm por objeto de estudo.

A Filosofia e o Mundo Contemporâneo: Meditações
entre o Espanto e o Desencanto

Editora Nacional (2022)

Em A filosofia e o mundo contemporâneo: Meditações entre o espanto e o desencanto, Luiz Felipe Pondé – um dos maiores e mais controversos pensadores do nosso país – nos convida a conhecer a dualidade que marcou os primórdios da filosofia e que nos acompanha até hoje: o espanto diante de uma natureza complexa e exuberante, e o desencanto frente ao indecifrável universo, do qual somos apenas uma ínfima parte. Dividido em mais de vinte meditações que transitam por diversos temas da contemporaneidade, como o desapego, o liberalismo, a saúde mental, o envelhecimento e a morte, entre outros, Pondé nos mostra que, embora não haja resposta definitiva para as questões que nos afligem, é inevitável que oscilemos entre o espanto e o desencanto ao longo da vida, caso contrário não sobreviveríamos aos mistérios que assolam a condição do homem enquanto ser finito e pensante. Escrito para leitores que se permitem refletir em profundidade, A filosofia e o mundo contemporâneo: Meditações entre o espanto e o desencanto é uma viagem fundamental para compreender temáticas da nossa realidade no tempo presente, vistos sob o instigante e milenar prisma filosófico.

Como Aprendi a Pensar:
Os Filósofos que me Formaram

Editora Planeta (2023)

Um passeio pela história da filosofia Um dos pensadores pop mais respeitados pelo público e pela crítica, Luiz Felipe Pondé apresenta neste livro uma história da filosofia diferente – a história dele com a filosofia. E não só: ele cita romancistas como Nelson Rodrigues, cientistas como Charles Darwin, economistas como Karl Marx e os psicanalistas Sigmund Freud e Carl Jung. Todos foram importantes na formação deste intelectual que, semanalmente, através de artigos, aulas e vídeos, nos questiona e nos ajuda a pensar e a entender o mundo em que vivemos. Dividido cronologicamente em seis capítulos, Como aprendi a pensar começa na Antiguidade com os gregos e romanos, passa pela filosofia cristã dos primeiros séculos sob a forte influência de Agostinho e chega na idade medieval de São Tomás de Aquino. O renascimento, a formação da modernidade com o debate entre iluminismo e romantismo e, por fim, o contemporâneo. Não faltam tragédias como Antígona e Medeia e os filósofos estoicos, epicuristas e céticos que tanto influenciaram na formação de Pondé. “Sempre achei que os céticos têm, pelo menos, ‘alguma razão’ em duvidar da razão”, diz ele. Nietzsche, Dostoiévski e Camus dividem as páginas com seus colegas mais contemporâneos como o polonês Zigmunt Bauman, o francês Tristan Garcia e o romeno Émil Cioran. Como aprendi a pensar é um convite para pensar, seguindo uma constatação do próprio autor: “Filosofar é aprender a fazer perguntas significativas que nos tornam mais inteligentes e mais interessantes – não, necessariamente, mais felizes”.